terça-feira, 1 de dezembro de 2009

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A Antologia Folhas de Espantos foi lançada no dia 29/11/2009. Agora está disponível a todos que desejarem ter uma boa leitura.Fico no aguardo do contato de todos para adquirirem seus exemplares.
Um grande abraço.
Ana Carolina Giorgion

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

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(Re)Volta


Sombras desta escuridão implacável
Sombras que me perseguem pela noite
Me permitam um momento de solidão eterna
Me tirem da angustia e amargura.

Sentimento profundo que me acompanha
Sentimento de dor que me aprisiona
Não me permita ouvir choro de anjos novamente
Me de um momento de abandono eterno
Me faça esquecer a angustia e amargura

Pulsos que entoam minha agonia pelo corpo
Veias que carregam o veneno de minha febre
Permitam que meus ventos soprem as velas
Deixem que a luz dessa sobrevida se apague
Levem paras as trevas a angustia e amargura

Pés que procuram caminhos solventes
Mãos que pintam abstratos de loucura e pó
Tirem de mim as imagens de meu torso contorcido
Atrofiado pela imobilidade de minhas vontades
Cubram de cores escuras a angustia e amargura

Corpos que vagam sem perdão pela terra da morte
Bocas seladas pelo pavor dos deuses
Afugentem minha alma de meu corpo
Dilacerem meu peito em segundos
Acabem com o bater de um coração já inerte e sem vida.

Hades, Seol e Infernus
Realize-se a tua vontade em minha vida
Domem meus pensamentos e aprisionem meu corpo
Levem-me para as profundezas deste abismo
Me permitam sentir o sabor de teu fel.

Tinjam-me com o líquido negro que sai de teus olhos
Tragam-me a tão esperada paz em meio a teus tormentos
Digam-me palavras perdidas, eternas e mastigáveis
Me permitam sentir o que sou, dentro do que nunca quis
Me levem de volta ao inferno de onde nunca deveria ter saído.

Por M.D. Amado e Ana Carolina Giorgion

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Saudades sob as Unhas


Ainda trago sob as unhas o teu vermelho

Castigado por tua sombra, vago quase impune

Nos termos daquela nossa vontade carnal

Era teu escravo, teu instrumento de suor

Acabou...


Ainda respiro o teu último suspiro

Num hálito gélido de convite à morte

Escapei de tua crueldade disfarçada

Vestida de paixão e prazer


Ainda tenho fios de cabelo em meu corpo

Impregnados com o teu rosto

Vejo teus olhos na transformação

Do brilho, ao opaco silencioso do corte final

Acabou...


Ainda sinto teu cheiro dos momentos de prazer

Como uma fêmea no cio a implorar por carícias

Olor dos desejos da carne

Os quais te consumiram por inteiro.


Ainda levo em meus lábios o quente de seu corpo

Num contraste grotesco entre o passado e o presente

O calor se esvai dentre minhas mãos

Os toques de desejos substituídos pelo pavor


Acabou.

A transformação para escravidão de um dono maior

Seu corpo jaz pelos pecados do prazer

A vida se esvai entre minhas mãos.

E seu espírito, escravo da morte.


Dueto entre M.D. Amado e Ana Carolina Giorgion

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

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Forças dominadas pelo ódio
Olhos que ardem em rancor
A vida foi injusta
E a justiça será plena.

Unhas que se cravam em um peito
Um lugar onde não há coração
Apenas um pedaço de carne
Pútrida e fétida.

O sangue ferve em minhas veias
Perto de explodir
Um grito se perde no vago
Grito de dor.

Meu estômago fraco
Vomita minhas víceras
O nojo me domina
E o passado é expelido.

Algo que já não tinha vida
Perde-se em minhas mãos.
Um pescoço estrangulado
E um corpo esquartejado.

Um corpo sem vida
A justiça plena
Uma única lágrima de pena
É derramada, e nada mais.

Por Ana Carolina Giorgion

domingo, 13 de setembro de 2009

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Pela primeira vez vi a escuridão
Não entendia o que estava acontecendo
Meu corpo estava parado
Meus olhos olhavam em volta
Não havia vida.

Senti um calafrio passar por minha espinha
Um vento gelado me abraçou
Ouvi vozes baixas
Meus olhos olhavam em volta
Não havia vida.

Senti medo, senti anseio
Comecei a rir
Eu estava embriagada
Gargalhadas ressoavam no meio do nada.
Meus olhos olhavam em volta
Não havia vida.

Lembrei-me da luz
A escuridão não parecia tão ruim
Mas foi puro engano
Passos em minhas costas
Eu estava imóvel.
Não conseguia me mexer.
Meus olhos olhavam em volta
Não havia vida.

Senti um calor em meu pescoço
Sussurros meus ouvidos ouviram
Frias mãos me acomodaram
Senti um leve incomodo
Mas foi rápido
Vi um rosto nas sombras.
Meus olhos olhavam em volta
Não havia vida.


Por Ana Carolina Giorgion

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Uma vida foi descoberta
Um coração amaldiçoado reavivado
Você foi minha ilusão
Nunca pensei que poderia amar assim
A vida nunca permitiu.

Uma única ilusão
De um passado negro
Um conto de fadas
Sem um final feliz

Um sentimento crescia dentro de mim
Meu coração batia lentamente
Meu amor já não era fascinação
Um amor imortal
Em um corpo dilacerado

O sangue já não mais circulava por minhas veias
Alguma transformação dentro de mim acontecia
Um sentimento de vida nascia
Minhas veias palpitavam.

Uma única ilusão
De um passado negro
Um conto de fadas
Sem um final feliz

O que eu queria não mais importava
Vivia só para agradar ao meu senhor
Meu sangue lhe pertencia
Assim como meu coração.

Uma súbita modificação
Sentia dor sem saber o motivo
Meu corpo não mais agüentava
Ele se abria para o mundo
Eu me fechava para a vida

Uma única ilusão
De um passado negro
Um conto de fadas
Sem um final feliz
Por Ana Carolina Giorgion

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Na cor da primavera
Consegui ver um mundo novo
Mundo que me aguardava
Uma nova vida a ser aproveitada
Momentos que nunca esqueceria
Tudo era belo.

Na cor da primavera
Uma vida nasceu.

Na brisa do verão
Meu coração abrigou novos sentimentos
Tão puros como mares longínquos
Amores nunca encontrados
Descobertos em um dia.

Na brisa do verão
Um sentimento nasceu.

Num entardecer de outono
Um sentimento diferente
Uma dor que apertava
Um coração perfurado
Sangue escorria por entre minhas mãos
O motivo... eu não sei.

Num entardecer de outono
Uma dor nasceu.

No frio do inverno
Meu coração desfaleceu
Não tinha mais amores.
Não sentia mais a dor.
Nada mais me comovia
Minha vida já não era minha.

No frio do inverno.
Uma vida morreu.
Por Ana Carolina Giorgion

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Ao erguer os olhos para o céu
Nuvens de tormenta se formam
Um anúncio de tempestade
Momentos de desespero dominam meu corpo
Quero gritar, mas a voz morre na garganta.

No negrume do dia
Relâmpagos são a única luz
Em meu coração revolve uma mágoa
Minhas mãos, trêmulas
Não apóiam meu corpo
A solidão doma minha mente
E um amor é afastado.

Na tormenta das águas
Sonhos são exilados em mundos de demônios
O sangue escorre pela parede de meu quarto
Lembranças suicidas dominam meu peito.

A calma domina o mundo
O raiar de um novo dia
Anuncia o fim da tempestade
Meu corpo está leve
Minha mão afaga meu peito sangrento
Memórias passam em segundos
O amanhecer de um dia
No fim de minha vida.
Por Ana Carolina Giorgion

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A escuridão é dominante
Medos e temores se revelam
Vejo pessoas sem vida
Com lágrimas em suas pálidas faces
Você é uma delas
Não consigo lhe ajudar
Seu coração perfurado
Jorra Sangue.

Sentimentos entrelaçados
Sem saberem se distinguir
Uma única vela ilumina o caminho.

Nunca vi nada parecido
Não sinto nada em meu corpo
Meu coração sangra de dor
Por ver sua morte lenta
Não consigo suportar
Meu coração jaz destroçado
Implora por ajuda.

Duas vidas entrelaçadas
Sem conseguirem se dividir.
Um única lâmina destrói o caminho.

Meu maior medo
Agora é realizado
A diferença é o maior inimigo
Você está tão longe
Não consigo sentir.

A vida e a morte entrelaçadas
Sem saberem se distinguir.
Um único golpe e tudo acaba.
Por Ana Carolina Giorgion

sábado, 12 de setembro de 2009

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A depressão me dominou
Não havia saída
A luz não mais axiatia
Meus pulsos, já resgados, palpitavam
Meu corpo frio perdia o sangue.
Um vida em segundos
Um futuro em uma eternidade.
A vida não tinha mais sentido
O amor era uma ilusão
E a morte um sonho
Um mundo onde,
Desejos e tormentas se confundiam
Já estaria morta?
Provavelmente.
Son foram ouvidos
Um momento de ternura
Único de uma vida
Um luz se ascende.
Um longo túnel
Caminho nunca percorrido.
Um vida em segundos
Um futuro em uma eternidade.
Momento de renovação
Uma visão do desconhecido
Tormentas apagadas
Desejos realizados
Minha vida nascendo
De um passado apagado.
Um vida em segundos
Um futuro em uma eternidade.
Por Ana Carolina Giorgion

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Dor consumidora
Raiva que me afeta
Você não se importa?
Nunca se importou
Fui cega durante anos
Não percebi o que estava acontecendo.
Acabou. Tudo acabou!
Sua máscara caiu.
Seu espetáculo terminou.
Tentaram me avisar.
Mas eu não quis dar atenção.
Confiei em você
Amei você.
Mas tudo foi em vão.
Você não deu valor
Ao meu sentimento.
Espero que você um dia se arrependa
Do mal que me causou
E com sofrimento pague
Toda dor e sofrimento
A quem tanto te amou.
Acabou. Tudo acabou!
Sua máscara caiu.
Seu espetáculo terminou.
Por Ana Carolina Giorgion

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

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Primeiramente é um grande prazer tê-los aqui. Fico francamente agradecida com as visitas de todos.
Além de escritora, como alguns já sabem, também sou Design Gráfico. Então deixo aqui algumas de minhas artes.
Um grande Abraços.

Capa do livro Além do Azul do Céu

Capa do Livro Toques de Emoção

Capa da Antologia Folhas de Espantos

Capa da Antologia O Grimoire dos Vampiros

Montagem











sexta-feira, 14 de agosto de 2009

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INTENCIONES
Esta hora que no pasa. Ya es viernes y aún faltan dos horas para que yo pueda salir. Sólo consigo pensar en mi casa, en mi salón. Aquel sillón tan confortable, aquella estantería con la tele y con mi dvd. Podría ahora estar estirado en el mirando a una película y con una cerveza en la mano. Mejor, podría estar mirar al partido de fútbol. Mi equipo juega hoy. Y yo aquí.Este reloj esta me enojando. Falta una hora y media. Puedo sentir el olor de la cena que mi esposa esta preparando. Mi plato favorito, paella. Esto está me matando. Podría estar ahora sentado en una de las seis sillas de la ancha mesa del comedor. Podría estar cenando con mi querida esposa y con mis hijos. ¿Mis hijos? No, creo que no con ellos. Sólo con mi cariño. Podríamos estar solitos. Hace tiempo que eso no ocurre. Pero, ¿que podría hacer con mis hijos? Creo que no importaría a mi madre quedarse con ellos. Pero primer tengo que salir de este infierno.Estos punteros no caminan más. ¡Están arrastrándose! La voluntad que tengo es de romper, de despedazar este maldito reloj. Quiero salir de este sitio y falta una hora. ¡Qué rollo! Podría estar en mi habitación. Mi cama me llama. Oiga, ella me clama. Tengo que ir. Mi cuerpo está muy cansado, mi miente también. Tengo qué estirarme en ella. Tengo que descansar. Podría estar en mi cama leyendo aquel libro que no he terminado. La historia está tan interesante. No sé si fue aquella maligna mujer que mató a su esposo. Pero la única cosa que quiero asesinar ahora, es este reloj.¡Gracias a Dios! Faltan sólo cinco minutos. Voy a beber un vaso de agua y después me voy. Mira, es mi jefe. Pero... está viniendo para cá. ¿Cómo? ¿Quieres que yo haga hora extra? Pero tengo que ir a mi casa. ¿Tengo que me quedar? ¿El bono es bueno? No sé... ¿Será que me quedo?... Podría usar este dinero para comprar aquel zapato que mi cariño tanto quiere. Pero, ¿por cuantas horas? Sólo dos. Cierto, me quedo. No creo que dije eso. Ahora el único sillón que voy me estirar es esta silla incómoda. No creo. Una nueva pelea con el reloj. Y ahora tengo estas carpetas para pelear.¡Falta una hora! Estoy solito acá en mi oficina. No sé que puedo hacer para que el tiempo pase más rápido. Estas carpetas y este ordenador me ponen loco. Están en un complot contra mi. Bueno... Puedo oír música. Déjeme ver... No hay nadie acá… Creo que esta es buena. A sí es muy buena. Pero podría esta en mí casa oyendo mis discos. Podría estar en mi sofá oyendo a Carlos Gardel con una luz baja. Bailaría un rato con mi esposa y después... Bien... Creo que voy a pedir para dejar a nuestros hijos en la casa de mi madre. Cariño, estoy llamándote pues hoy me retrasaré un rato. En menos de una hora salgo de aquí. No, no es esto. Es que mi jefe me solicitó. No te preocupes. Quiero pedirte un favor, lleve los chicos a mi madre, hace tiempo que ello no se quedan con ella y yo quiero tener una charla contigo. No, no es nada. Cierto. Creo que en una hora y media llego. Te amo. Besos.¡Qué bueno! Sólo faltan cinco minutos. No voy a beber agua. Voy esperar aquí, en silencio. ¡Sólo cuatro! Voy a mi casa. Cenaré. Y voy a poner una música. ¡Sólo tres! Me ducharé. Me afeitaré y me poneré perfumado. ¡Sólo dos! Después bailaré con mi cariño y la besaré. ¡Sólo uno! Y... Ahora me voy.Que bueno que no tenia tránsito. La luz está prendida, creo que mi esposa ya llevó los chicos a mi mamá. ¡Hola cariño! ¿Cómo? ¿Quieres que te acompañe al mercado? Pero... Podremos charlar por el camino. Más... Después aún vas a la peluquería. Es que... Quieres aprovechar que no tienes que cuidar de los chicos. No era eso que pensaba en hacerlo. Pero si es lo que qieres, ¿qué puedo yo hablarte?
Por Ana Carolina Giorgion

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

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Prepare-se a viagem vai começar
Partimos em segundos
Mundos desconhecidos serão descobertos
Cidades lunáticas
De sistemas terrestres
Um mundo de vidas amaldiçoadas
Pela morte
Não tema
A morte é a libertação
Dos viventes
Corpos que caminham sem vida
Cuidado a morte pode lhe alcançar
Não brinque com isso
Ela não tem piedade dos vivos
Ela os deseja.
A embarcação voa
Entre nuvens de sonhos
Acordados por gritos
Um lugar de gritos silenciosos
Um desespero que todos sentem
Mas calam-se na multidão
Não tema
A morte é a libertação
Dos viventes
Gargantas cortadas pelo passado
Um lugar de meditação
Perante gargalhadas
E lágrimas de gelo
Que queimam como fogo
O fim está próximo
Você vê?
Todos navegam para lá
O fim da terra da morte
Está acabando
Mas ela nos espera
Com um sorriso mórbido
E uma gargalhada silenciosa.
Por Ana Carolina Giorgion

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O fino fio da consciência é rompido
O real e o imaginário se mesclam
Em um poço sem fundo
O bem e o mal perdem o sentido
Não existe mais realidade
Os atos são impensados
As personalidades trocam de lado
A multiplicidade se converte na unidade
A sensatez é perdida
E a vida se esvai pelo ralo do mundo.

Por Ana Carolina Giorgion

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A vida não é a mesma que antes
Busco significado em cada passo
Em cada ato
Mas nada faz sentido

Olho no espelho
Um rosto estranho me é apresentado
Tento encontrar semelhanças
Mas elas não aparecem

Levo a mão ao rosto
Delineio os arroxeados presentes
Gostaria de descobrir quem sou
Perguntas pululam em minha mente
E nenhuma resposta é apresentada

Lembranças que não são minhas
Apresentam-se como em um filme
Em minhas mãos a marca de um crime
E em seu pescoço a marca de meus dedos.
Por Ana Carolina Giorgion

terça-feira, 28 de julho de 2009

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Em uma clara noite
Vem ela.
Ela estava toda de branco.
Sorria ao luar e às estrelas.
Sem se aperceber do mal presente
Vinha com os cabelos
Livres ao vento
E seu coração aberto a ele.

Ele estava ali sentado.
Ele estava todo de preto.
Em seus olhos refletiam a lua
Lua testemunha de sua frieza
Estava ali parado
Com cabeça baixa
E coração fechado a ela.

Vinha ela para encontrar com ele.
Um coração aberto
Um coração fechado.
Dois destinos distintos
Que se cruzaram.
A lua não mais brilhava.
Ela ali sentada
Sem sorrir
Derramava suas lágrimas.
Ele caminhava,
Com o vento em seu cabelos
E um sorriso em seus lábios.
Por Ana Carolina Giorgion

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Anoiteceu,
Deite-se em seu leito.
O sono já vira.
Olhe,
Ele está chegando.
Ele lhe envolve aos poucos.
Seu corpo amolece,
Sua mente vagueia.
Ele está acompanhado.
Seu companheiro se chama sonho.
Este lhe domina.
Você se imagina em uma límpida noite
Caminhando pela rua.
Você está sozinho.
Mas não tem medo
Não teme a escuridão
Mas sua tranqüilidade...
... acaba.
Você não está mais nessa rua
Está tudo escuro
Você não consegue se mexer
Você tenta gritar
Mas a voz não sai.
Agora você está caindo,
Caindo,
E então...
Você acorda.
Por Ana Carolina Giorgion

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Dia de Sol
Deveria estar alegre
Mas não estou.
A felicidade bateu em minha porta
Mas a rejeitei.

Dia de Sol
Meu dia não está bom,
Procuro me mostrar feliz
Mas a angustia me encontra
Você não está aqui,
Cadê você?

Dia de Sol
Ele se pôs
Deito em minha cama
E o sono vem
Penso em você
E sua imagem é nítida
Traz consigo a felicidade
E meu dia termina.

Por Ana Carolina Giorgion

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No coração
Só me resta um pesar
Uma dor
Tão profunda e forte
Você me faz grande falta
Você se foi
E não deu tempo de dizer adeus
Essa dor me acompanhara
Para sempre
E para sempre
Terei na lembrança
Seu sorriso
Seu abraço
E seu amor
Sinto muito sua falta
Espero que saiba
Que te amo
E sempre lembrarei de ti.

Por Ana Carolina Giorgion
Para meu avô
Que não tive tanto tempo para conhecer
Mas que amo intensamente.

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Auto-retrato

Ainda lembro
em um passado
Não tão distante
um rosto de criança
Amável, calmo
com sonhos de contos de fadas
Com uma visão afastada do mundo
tão ingênua e despreparada.
Agora vejo nessa alma
tão profunda e misteriosa
Recordações recentes de uma adolescente
realista e alegre
Olhar profundo e reluzente
momentos marcantes,
Loucuras inesquecíveis,
pensamentos distantes.
Imagino meu futuro
claramente,
Nítido como águas cristalinas
em um rosto que a idade não mente
Amores passados
e uma vida conquistada.
Por Ana Carolina Giorgion

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Um sorriso cativante
Preenche o cenário
Olhos cor de topázio, me fitam
O bem e o mal se confrontam
A inexplicável atração
O ar me falta aos pulmões
Tento respirar
Lembrando-me de minha natureza fraca
Meu coração reluta dentro de meu peito
Fecho os olhos para tentar acordar deste sonho
Mas não acordo
Busco motivos para a separação
Mas não os encontro
Minha vida inexiste sem você
Aproximo-me mais
Com a consciência de um provável arrependimento
Mas toda minha vida é pouca
Para contemplar sua beleza
As palavras perdem o significado
Assim como minha existência
A perfeição de seus atos
Prendem-me pela eternidade.
Por Ana Carolina Giorgion

sexta-feira, 24 de julho de 2009

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Pulsar
Amar
Jogar
Pulsar
Vibrar
Gemer
Pulsar
Sorrir
Gritar
Pulsar
Chorar
Sonhar
Pulsar
Viver
Matar
Pulsar
Suicidar

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Uma menina mulher
Um corpo evoluido
Seus fartos seios visíveis
As curvas são expostas devido a roupa
O lápis delineia seus belhos olhos
Um batom vermelho
A perda da infância
Com o amadurecimento precoce
Aquele que dizia que à amava
Abusou de sua confiança
Uma lágrima rola
O retoque é feito
O dia para muitos terminou
Mas para a menina mulher
Apenas começou.
Por Ana Carolina Giorgion

terça-feira, 21 de julho de 2009

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Um grito surge meio a platéia
O susto se espalha
A vida é narrada pelo desconhecido
O cenário cheira a morte.

Um casal de tempos antigos
Por todos muito conhecidos
Duas famílias divididas
Por ódios que os céus não explicam.

Amores que profanam as tradições
Um beijo excede fronteiras
Um casamento na calada da noite
Dois corpos unidos em um.

A guerra das ruas
A briga e a morte
O amor e o ódio caminhando de mãos dadas
Corpos caem por solo.

Um corpo que se divide em dois
Dois caminhos para salvarem-se
O casamento se aproxima
A palidez ri-se da sorte.

Estratégias são montadas
Mensagens não entregues
Uma poção e uma droga
Dois corpos, um corpo
A vida se esvai.

Desejos lançados aos céus
O desconhecido narra o real
Mãos se encontram
E as cortinas não caem.
Por Ana Carolina Giorgion
Esta poesia dedico
A todos os atores
Da peça SACRIFICIO.

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Andei por ruas escuras
Nadei por mares incertos
Dormi em camas impuras
Esperei para ter-te bem perto
Ri dos dramas da vida
Sonhei com beijos profundos
Ocultei feridas antigas
Nasci para um novo mundo
Por Ana Carolina Giorgion
A alguem que conheci
Em algumas horas
E ficará para sempre
Em meu coração

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Minha vida resume-se a
Páginas em branco
De um livro empoeirado
Abandonado na estante.

Por Ana Carolina Giorgion

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Um momento solene
O que eram dois
Agora é apenas um
Um monstro de quatro pernas
Todas entrelaçadas
Sussurros e gemidos
Um momento animal
De uma paixão carnal.
Por Ana Carolina Giorgion

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Os ponteiros do relógio são incertos
O tempo não pode ser preciso
Sinto muito sua falta
Apesar do pouco tempo
Gostaria de novamente encontrar-te
Sentir o calor de seu sorriso
A força de sua presença
Olho os casais que rodam
Sorrisos e olhares de cruzam
E os meus perdem-se no vento.

Por Ana Carolina Giorgion

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O tempo. O passear mecânico de ponteiros sincrônicos. Uma invenção que domina a vida. Cada minuto percorrido é um instante perdido. Podemos passá-los de várias formas.
Eu, por exemplo, passo frente a estas rosas tão belas. Aqui nesta poltrona, olho pessoas que transitam e imagino como cada uma encara o fim tão certo de suas desperdiçadas vidas.
Um segurança parado a minha frente mantém sempre a mesma feição. Impõe o respeito por sua cara de gorila dominante. Será que ele tem família? Quando chega em casa e seus filhos correm para abraça-lo, ele os trata friamente, pois o trabalho, que lhe ocupa o dia todo, já corre por suas veias?
Um grupo escolar com sua professora, fazem um trabalho de campo. Seus rostos de curiosidade são facilmente afastados pela tentativa de tomar maior destaque na hora da foto. Se hoje tentam aparecer mais, que tipo de adultos serão? Do tipo que pisoteia seus companheiros para ter maior destaque no momento de uma promoção empresarial.
Um senhor, com uma calça social cinza, uma camisa rosa e uma boina italiana caminha com passos lentos admirando o caminho que passa. Esse é diferente. Tem um olhar distante. Talvez se lembrando de seus tempos de juventude. Tempo que aproveitou sabiamente. Arrependendo-se apenas de uma coisa, porém a mais dolorosa de uma vida. Arrependendo-se de nunca ter dito o quanto amava sua esposa e companheira antes que ela partisse.
Por Ana Carolina Giorgion

terça-feira, 14 de julho de 2009

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Lembro de seu sorriso, calmo
Esperando uma resposta
Ainda lembro de sua mão carinho, reposando sobre a minha
Ninguem me tira da lembrança, seu beijo
Delirante como entorpecentes
Recordo de tudo, cada movimento, cada gesto
O que não me lembro, por que te deixei escapar.



Por Ana Carolina Giorgion

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Um longo caminho é percorrido na escuridão da noite
Sem luz, sem guia
Uma companheira me abandona
Sem pensar sigo em frente
Não olho o que deixei
A vida continua


Abaixo a cabeça
Uma lágrima escorre
Momentos de ternura e tristeza
Tento me recompor
De longe tenho uma visão
Caminha em minha direção
Por seus longos cabelos castanhos
Escorre uma suavidade
A profunda transparencia de seu olhar
Consegue chegar fundo
Onde homem algum chegou
Fecho meus olhos por um momento
A reflexão do surreal


Não era sonho
Ele se aproximava
Em seu rosto pálido
Sentia a leveza das nuvens
Como se nelas adormecesse
Sem nunca mais mais acordar
Em seus rubros lábios viajei
Uma viagem a um lugar nunca explorado
Entre astros e planetas
Sentimentos foram avivados


A visão caminhava
E mais perto chegava
Seu corpo transmitia a segurança
De todos os deuses
Mas por esse, meu corpo passou
Me virei para trás
E ele continuou caminhando
Um sentimento de inutilidade me dominou
A vida voltou ao que era.


Um longo caminho é percorrido
Na escuridão da noite
Sem Lua, sem guia
Um sentimento de inutilidade me dominou
Sem parar sigo em frente
Não olho o que passou
A vida continua
Caminhando até a morte.


Por Ana Carolina Giorgion

A um desconhecido
Que um dia cruzou
Por meu caminho
E deixou para sempre
A marca da Saudades.

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O sangue me sobe a face
Os nervos a flor da pele
A raiva domina meu espirito
O controle me foge das mãos.


O ódio, meu grande companheiro
A morte minha aliada
O seol por vós espera
Eu só vou adiantar a partida.


A vida, um momento de luta
A briga por sobrevivência
Uns vão, outros ficam
Seu destino está em minhas mãos.


Minhas veias pulsando santam
Aviso para a batalha
Os gritos já são ouvidos
E deu sangue, por minhas mãos vertem.


Corpos espalhados pelo chão
A raiva vertida em morte
O ódio vertido em sangue
E seu corpo deixado aos abutres.



Por Ana Carolina Giorgion

quarta-feira, 24 de junho de 2009

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O tempo passa
Os dias já não pssuem
O mesmo tempo
Minha vida está desordenada
Meus sentimentos bagunçados.

O dia se desdobra
As horas correm
Cada vez mais rápidas
quero estar ao seu lado
Mas ainda não posso.

Os minutos voam
Parecem segundos
Não são mais iguais
Sua presença me entorpesse
Queria ficar mais tempo com você.

A noite se prolonga
Queria dormir em paz
Porém sua imagem não sai da memória
Seu cheiro me inebria
E o sono me adormece.

Os primeiros raios surgem
O tempo passa
O dia se desdobra
Os minutos voam
A noite se prolonga
E nessa sincronia a morte se aproxima.

Por Ana Carolina Giorgion

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O silêncio revela o lugar

O vento batendo nas árvores

Folhas caem mortas no chão

Ninguém se importa

Todos estão pálidos.

Sentada no parapeito observo

Pessoas que nada podem fazer

Deitadas em confortáveis camas

Tentando sentir o que não mais bate.

Onde está a vida?

Onde estão as cores?

Onde estão os sorrisos?

Só do outro lado do portão.

Por Ana Carolina Giorgion

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As coisas vivem
As coisas vibram
Na palma de minha mão.
A vida tenta
O bem aumenta
Me corpo lhe diz não.
Meus olhos choram
Meus lábios exploram
Um mundo de solidão.
Minha garganta grita
Meu peito palpita
Não tenho mais coração.
Minha face cai
Minha vida de esvai
No meio da multidão.

Por Ana Carolina Giorgion

sexta-feira, 19 de junho de 2009

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Um dia quente. Os raios do Sol invadem minha janela. Meu corpo, cansado, repousa meio ao fulgor desta luz. A brisa ligeira e mecânica do ventilador refresca meus pensamentos, trazendo o calor desta manhã. Não um calor qualquer, mas aquele causado por um encontro e deste um simples sorriso. Meu coração palpitante expulsa a inspiração que a muito estava adormecida. Minha mente divaga sobre sentimentos existentes. A crença do subjetivo falseia.

Caminho pelas alamedas e vejo vultos, olho rostos, sorrisos. Nenhum se assemelha ao desejado. O silêncio, inevitável, faz-me ouvir as gargalhadas de meu subconsciente causando um arrepio. Tenho devaneios, imagino o improvável e durmo.

Os dias passam. O tempo não apaga da memória o calor de seu sorriso. Tento esquecer aquele dia, mas minha mente vadia e traiçoeira revive, em sonhos e delírios, cada segundo. Tento apagar-te com o esquecimento, mas fora marcado com fogo por momentos solenes. Trouxe-me de volta a inspiração, a vida. Palavras nunca usadas são abusadas. Busco o calor de um novo dia, vibro com a ânsia de um novo encontro e me perco na amargura da noite.

As portas se abrem. As alamedas ficam cheias de pessoas. Fito cada ser, tento encontrar-te, mas é em vão. Vejo sorrisos, olhos que brilham, mãos que se juntam, mas nada me apetece. A linha que um dia nos uniu, hoje nos distancia. O temido aconteceu. O tão esperado reencontro tornou-se desencontro. Meu peito aperta. Sinto um filete escorrer por minha face.

Arrasto meu corpo para o sepulcro. Minha mão está pesada, mas une forças para a escrita. As palavras tentam juntar os estilhaços de meu coração. Adormeço meio a livros, canetas e cadernos.

O subconsciente falseia vejo-me andando por ruas escuras, nadando por mares revoltos, dormindo em camas maculadas e esperando-te para ter-te bem perto. Rindo dos dramas da vida, sonhando com beijos profundos, ocultando feridas antigas e nascendo para um novo mundo.


POR ANA CAROLINA

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Meia noite


Meia noite
Um céu sem lua
Uma noite sem estrelas
Ela caminha pela rua
Sem destino
Apenas um vestido negro no corpo
E uma rosa na mão.

Por seu invejado rosto Pálido, como sem vida
Lágrimas de sangue
Escorrem por seus olhos verdes
Lágrimas de abandono.

Meia noite
Um céu sem lua
Uma noite sem estrelas
Apenas um corpo sem amor
E lágrimas de sangue
Em seu peito
Não mais um coração
Mas feridas e marcas
Sofrimentos de uma vida.

Meia noite
Um céu sem lua
Uma noite sem estrelas
Apenas lágrimas de sangue
E marcas de sofrimento
Uma mente entorpecida
Lembranças de histórias vividas
Histórias de abandono.

Meia noite
Um céu sem lua
Uma noite sem estrelas
Apenas um corpo sem vida
Um corpo sem sangue
Olhos verdes fechados
Um coração parado
E uma mente inerte
Cobertos com um vestido negro
E uma rosa no chão.
POR ANA CAROLINA

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LEMBRANÇAS


Os dias passam
Não apaga da memória
O calor de seu sorriso
Tento esquecer aquele dia
Mas minha mente é traiçoeira
Revive em sonhos casa segundo
Cria situações inusitadas
Traz-me seus lábios sobre os meus
Tento apagar-te com o esquecimento
Mas fora fincado em rochas
Por momentos solenes
Trouxes-te-me de volta a inspiração
Palavras nunca usadas são abusadas
Sinto o fulgor da manhã
Espero com anseio um novo dia
Vibro com cada instante
E os dias parecem meses
A incerteza do reenconto me apavora
Gostaria de dominar-te
Mas nem mesmo a mim domino
A única certeza que resta
É a incerteza de minhas palavras.
POR ANA CAROLINA

PROCURA-SE

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Tudo parece conspirar contra mim. Estou cansada desta solidão. Quero alguém que se orgulhe de mim, alguém que seja feliz por me ter ao seu lado. Preciso de alguém que recuse sair com os amigos, para chegar mais cedo em casa para fazer o jantar e me esperar ansioso.

Procuro uma pessoa que, sem motivos, me surpreenda com uma simples rosa. Só pelo prazer de me ver sorrindo. Quero aquele que espere na porta do meu serviço para me levar para caminhar e olhar a beleza da lua.

Simplesmente procuro um homem de verdade. Não daqueles que se encontra em qualquer parada de ônibus. Quero aquele que entenda meus momentos difíceis durante certos períodos.

Procuro um para afogar minhas lágrimas em seu peito e esconder-me em seus braços. Preciso de um que me domine nos momentos certo e que se deixe dominar quando necessário.

Exijo um homem de verdade. Um homem que saiba sorrir quando estiver feliz e que chore quando sentir dor. Que grite, pule, sofra e que acima de tudo me ame como sou.

Quero um homem que retribua todo amor que eu guardo a muito em meu peito.

Procuro não um príncipe encantado, pois sei que ele não existe. Mas sim aquele que me amará como mulher e me fará feliz.


POR ANA CAROLINA

quinta-feira, 21 de maio de 2009

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Tu Me Salvaste

Maná

S.O.S, he tocado fondo
Y no se cómo salir
De este abismo

Tengo el alma destrozada
Siento que no puedo seguir
Estoy perdido

Tú me salvaste del infierno
Volví a nacer
Cuando no creía en nada
Volví a creer
Sanarás mi pesar
Tu amor lo va a vencer
Me salvaste del infierno

Alterados mis sentidos
No recuerdo qué es reir
No soy el mismo

Deprimido
Confundido
No quedan ganas de vivir
Por qué Dios mío

Tú me salvaste del infierno
Volví a nacer
Cuando no creía nada
Volví a creer
Sanarás mi pesar
Tu amor lo va vencer
Me salvaste del infierno

Gracias por llegar a mí
Gracias por estar aquí
Yo juré que era mi fin

Gracias por amarme así
Gracias por estar aquí
No se qué haría sin ti

Tú me salvaste del infierno
Sólo tú puedas salvarme
Tú me salvaste del infierno
Volví a nacer
Cuando no creía en nada
volví a creer
Sanarás mi pesar
Tu amor lo va a vencer
Me salvaste del infierno

quarta-feira, 20 de maio de 2009

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"Nuestras dudas son traicioneras y nos hacen perder lo que, casi siempre, podríamos ganar, por simplemente tener miedo de arriesgar."







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