terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

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“Não, não te assustes: não fugiu o meu espírito
Vê em mim um crânio, o único que existe
Do qual, muito ao contrário de uma fronte viva,
Tudo aquilo que flui jamais é triste.” - Lord Byron
A Editora Literata, e os organizadores Ana Carolina Giorgion e M. D. Amado, convidam você a participar dessa antologia de poesias, voltada aos sentimentos mais obscuros e depressivos do ser humano. A alma crua e bruta, vista pelos olhos negros dos poetas insanos e suas palavras malditas... Talvez, mal ditas..

As inscrições para a Antologia LETRAS AOS CORVOS serão abertas no dia 15 de fevereiro de 2009 e encerradas no dia 15 de maio de 2010

Mais informações, entre em contato pelo email: literataantologias@yahoo.com.br - http://letrasaoscorvos.blogspot.com/

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

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Triste é o fim
sem ao menos
ter tido começo.
Triste é a despedida
sem ao menos
ter tido chegada.
Triste é a saudade
sem ao menos
ter tido presença.
Triste é a morte
sem ao menos
ter tido vida.
Triste é a vida
sem ao menos
ter tido amor.
Por Ana Carolina Giorgion
31/01/2010 S.

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O peito grita
O ar se esvai
A voz se perde
Os olhos caem
A boca fecha
Os dentes trincam
O corpo treme
O amor nasce
A felicidade morre.
Por Ana Carolina Giorgion
31/01/2010 S.

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A mente gira
em um turbilhão
de ideias
O peito rasga
em um tornado
de emoções
O corpo treme
em um tufão
de lembranças
O ar some
em um furacão
de soluçoes
Os olhos fecham
em uma tempestade
de lágrimas
A vida se perde
por uma serena
decisão.


Por Ana Carolina Giorgion
31/01/2010 S.

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Choro de Anjos


As nuvens estão carregadas
Levam os pecados de cada coração
Gostas constantes caem do céu
Molhando cada coração imperfeito
Será que choram os Anjos?

Meus olhos fundos e vermelhos
Revelam a noite mau dormida
O bater constante em minha janela
Desenha seu rosto em minha memória
Será que choram os Anjos?

Minha mente vaga amargando meus momentos
Rosto me são trazidos
Seu rosto no centro de um tornado
E a chuva aumenta o compasso
Será que choram os Anjos?

Sentimentos já experimentados
Um gosto amargo me vem do coração
A tentativa de engolir o fel
lágrimas saltam de meus olhos
Será que choram os Anjos?

A caneta desliza no papel
Manchas de chuva borram as letras
O barulho não mais é ouvido
Mas a água forra o chão de meu quarto
O ritmo da caneta para ao silêncio dos Anjos.


Por Ana Carolina Giorgion
31/10/2010 S.

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