quinta-feira, 2 de agosto de 2012

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Em 3 segundos

Estou em outro local
Não na mesma sala
Não na mesma casa
Mas tudo parece igual

O aconchego de uma lembrança me embarga
Não uma lembrança qualquer
Não uma lembrança romântica
Mas uma lembrança prazenteira

Seu cabelo emoldura sua face
Não a mesma face de hoje
Não a mesma cor de agora
Mas aqueles que outrora eram castanhos

O céu está nublado
Não um céu com Sol
Não um céu de chuva
Um céu claro de inverno

Recordações a muito esquecidas
Não apagadas da memória
Não apagadas para sempre
Apenas guardadas para a alegria do momento.

Por Ana Aratfenien - 01/08/2012
Para meu querido Leandro
Uma visão distante de sua recordação

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

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Fecho os olhos e vejo seu rosto
Imagens de um passado distante
Lembranças de um presente quimérico
Sonhos de um futuro ilusório

Seus olhos rondam minha mente
Sondam meus pensamentos
E matam minhas fantasias

Suas mãos apertam meu pescoço
Transmontam minha força
Sufocam minhas palavras

Seus dedos gelam meus sonhos
Matam minhas esperanças
Ferem meu coração

Fecho meus olhos e vejo seu sorriso
Desdem e ironia em seus lábios
Minha vida já fria esconde os destroços
Lágrimas escorrem por meus olhos mortos.

Por Ana Aratfenien - em 01/08/2012

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Meu coração sangra
Sinto que se esvai com o vento
O sangue deixa minhas veias
Sinto minha vida escapar

Meu peito grita
Quero que grite alto
Mas o silêncio cala a voz
Sinto meu mundo acabar

Minhas mãos tremulam
Tento segurar o vácuo
Tudo foi em vão
Sinto meu corpo  estremecer

Minha dor aumenta
A lâmina brilha em meus olhos
Rasga minha pele e minha carne
Sinto que vai acabar

Por Ana Aratfenien - 01/08/2012

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