Ausência

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

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Olá meus queridos amigos.
Já faz um bom tempo que não apareço por aqui com criações literárias. Peço desculpas a todos os meus seguidores e amigos, mas problemas me impediram.
Agradeço de coração a todos os comentários, elogios, apoio, enfim... Muito obrigada.
Farei o possível para postar novas criações em breve.

Um grande beijo a todos.
Ana Aratfenien.

terça-feira, 15 de junho de 2010

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Seguir buscando
E não encontrar
O desespero
Cala a ansiedade
a dor da perda
Destrói a saudade.


Por Ana Aratfenien - 02/06/2010

domingo, 16 de maio de 2010

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O travesseiro já estava molhado depois de horas que as lágrimas escorriam, sem que eu conseguisse controlar. O silêncio tornara minha angústia maior. Não deixava que seu nome fosse embora de meus pensamentos. Os sonhos tentavam dominar-me, eu resistia. Queira esquecer, mas não podia. Tudo a minha volta lembrava você. Aquele perfume era presente em meu olfato. Seus olhos me observavam na escuridão.

Tudo estava em breus. Mas, o que está acontecendo? Há uma luz à minha frente. Ela se aproxima. O que é? Nada mais está escuro, a luz domina meu quarto... quarto? Onde está meu quarto? Não tem nada aqui. É uma sala vazia. “Oi”... o silêncio me responde. “Onde estou” grito. Novamente ele é o único que se pronuncia. Mas aos poucos palavras vão aparecendo nas paredes. Não são palavras quais queres, é uma única palavra. Seu nome. Estão em todos os tamanhos, todas as formas e desenhos. Estes pulsam como se quisessem me agredir. Eu me encolho, ajoelho, tento esconder meu tosto e vozes repetem seu nome. Sei que é um sonho. Mas como sair desse mundo?

Penso em gritar até que meu “eu” verdadeiro desperte. Mas a única coisa que consigo gritar é “me ajude’.

Tudo se silencia. Porém ainda estou sonhando. Ainda estou nessa sala branca, ajoelhada no chão. Alguém me oferece ajuda. Vejo seu sorriso, como esquecer ele? Estendo-lhe a mão em resposta, mas você é arrastado de mim, para longe. E em um piscar de olhos me vejo em uma avenida. Muitos transitam por essa. Vejo um casal vindo em minha direção, vou pedir ajuda. Mas... é você, com outra mulher. Dou um passo para trás e esbarro em um outro casal, e é você novamente. Todos que transitam pela rua são você e uma mulher diferente a cada passo. Todos me ignoram, me esnobam, me esbarram. Eu não existo nesse mundo. No seu mundo. Sou apenas uma qualquer.

Mas estou em meus sonhos. Não nos seus. Isso é uma conspiração de minha mente contra mim. Tenho uma pugna interna, mas estou desarmada. Sei que perderei a batalha.

Fecho os olhos, e agora estou dentro de uma gaiola. Tudo está escuro. Tento diminuir o frio com meus braços. Um holoforte me descobre. Todos riem de mim, me chamam de tola. Tento me esconder, mas não consigo sair do lugar. Todos me olham com pena, mas gargalham de alegria. O momentos é arrepiante. Meu coração acelera.

Tudo passa por minha mente em segundos. Sinto meu rosto molhado, e, ao abrir os olhos, vejo que o me que umedece são as lágrimas em meu travesseiro.

Por Ana Aratfenien

sexta-feira, 30 de abril de 2010

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Dudas

Aún no sé que pasa en mi pecho

Las noches, las paso en claro

Dudas planean en el techo

De la soledad

Relleno los huecos enfermos

Con recuerdos de antaño

Imaginándote en otros brazos

Que las lágrimas me colman

Aún quiero comprenderte

Para saber quién soy

Nada más quiero buscar

Intento callar el silencio

O apenas llenarlo de ti.

Por Ana Aratfenien - A30/04/2010

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Tango

En un ritmo frenético

Nuestros cuerpos se encuentran

Mis manos tocando las tuyas

Nuestros rostros pegados

No quieren se dividir

La música cautiva a nuestros pasos

Cada gesto, cada movimiento

Sigue el ritmo de un violín

Nuestras piernas se confunden

En el mismísimo espacio

Dos cuerpos se deshacen

El violín se mezcla a un piano

Una voz se junta al dúo

Al sonido de este tango

Nuestros mundos se ligan.

Por Ana Aratfenien - A30/04/2010

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Sígo Buscándote

La noche déjame sola

Quiero tu compañía

Pero estás lejos de mí

Sigo buscándote

En mis pensamientos

La luna clarea mis líneas

El bolígrafo se desliza por la hoja

Imagino mi cuerpo en tus manos

Sigo buscándote

En mi piel

El silencio domina mi habitación

El latir de en mi pecho

Colma mi cama

Sigo buscándote

En mis oídos

Las recordaciones vienen a mis ojos

Miro tu sonrisa maliciosa

Cierro mis parpados

Sigo dejándome

En tus brazos.

Por Ana Aratfenien - A30/04/2010

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Baile en la Lluvia

Cierro mis ojos

La lluvia cae en mi piel

Siento una sensación nueva

Un escalofrío camina por mis espaldas

El gotear en mi rostro

Lleva mis lágrimas al suelo

Los recuerdos en mi mente

Se disipan, se evaporan

Siento un calor extraño

Mi piel se calienta

Oigo una voz conocida

Palabras dominan mi juicio

Mis piernas ya aflojadas

Dejan mi cuerpo en brazos

En un baile sin música

Mis labios son domesticados

El pulsar de mi sangre

Llévame a otros mundos

Y tu misterio eleva mi alma.

Por Ana Aratfenien - A30/04/2010

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

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“Não, não te assustes: não fugiu o meu espírito
Vê em mim um crânio, o único que existe
Do qual, muito ao contrário de uma fronte viva,
Tudo aquilo que flui jamais é triste.” - Lord Byron
A Editora Literata, e os organizadores Ana Carolina Giorgion e M. D. Amado, convidam você a participar dessa antologia de poesias, voltada aos sentimentos mais obscuros e depressivos do ser humano. A alma crua e bruta, vista pelos olhos negros dos poetas insanos e suas palavras malditas... Talvez, mal ditas..

As inscrições para a Antologia LETRAS AOS CORVOS serão abertas no dia 15 de fevereiro de 2009 e encerradas no dia 15 de maio de 2010

Mais informações, entre em contato pelo email: literataantologias@yahoo.com.br - http://letrasaoscorvos.blogspot.com/

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

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Triste é o fim
sem ao menos
ter tido começo.
Triste é a despedida
sem ao menos
ter tido chegada.
Triste é a saudade
sem ao menos
ter tido presença.
Triste é a morte
sem ao menos
ter tido vida.
Triste é a vida
sem ao menos
ter tido amor.
Por Ana Carolina Giorgion
31/01/2010 S.

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O peito grita
O ar se esvai
A voz se perde
Os olhos caem
A boca fecha
Os dentes trincam
O corpo treme
O amor nasce
A felicidade morre.
Por Ana Carolina Giorgion
31/01/2010 S.

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A mente gira
em um turbilhão
de ideias
O peito rasga
em um tornado
de emoções
O corpo treme
em um tufão
de lembranças
O ar some
em um furacão
de soluçoes
Os olhos fecham
em uma tempestade
de lágrimas
A vida se perde
por uma serena
decisão.


Por Ana Carolina Giorgion
31/01/2010 S.

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Choro de Anjos


As nuvens estão carregadas
Levam os pecados de cada coração
Gostas constantes caem do céu
Molhando cada coração imperfeito
Será que choram os Anjos?

Meus olhos fundos e vermelhos
Revelam a noite mau dormida
O bater constante em minha janela
Desenha seu rosto em minha memória
Será que choram os Anjos?

Minha mente vaga amargando meus momentos
Rosto me são trazidos
Seu rosto no centro de um tornado
E a chuva aumenta o compasso
Será que choram os Anjos?

Sentimentos já experimentados
Um gosto amargo me vem do coração
A tentativa de engolir o fel
lágrimas saltam de meus olhos
Será que choram os Anjos?

A caneta desliza no papel
Manchas de chuva borram as letras
O barulho não mais é ouvido
Mas a água forra o chão de meu quarto
O ritmo da caneta para ao silêncio dos Anjos.


Por Ana Carolina Giorgion
31/10/2010 S.

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