domingo, 13 de setembro de 2009


Ao erguer os olhos para o céu
Nuvens de tormenta se formam
Um anúncio de tempestade
Momentos de desespero dominam meu corpo
Quero gritar, mas a voz morre na garganta.

No negrume do dia
Relâmpagos são a única luz
Em meu coração revolve uma mágoa
Minhas mãos, trêmulas
Não apóiam meu corpo
A solidão doma minha mente
E um amor é afastado.

Na tormenta das águas
Sonhos são exilados em mundos de demônios
O sangue escorre pela parede de meu quarto
Lembranças suicidas dominam meu peito.

A calma domina o mundo
O raiar de um novo dia
Anuncia o fim da tempestade
Meu corpo está leve
Minha mão afaga meu peito sangrento
Memórias passam em segundos
O amanhecer de um dia
No fim de minha vida.
Por Ana Carolina Giorgion

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